quinta-feira, 17 de março de 2011

Marcas do tempo

Tenho acompanhado os últimos acontecimentos no mundo
Me envolvo então num pensamento profundo
Observo um vão neste planeta terra
O poder que corroe e provoca a guerra
Eu olho o chão, que é muito teimoso!
Por entre o concreto, um grão majestoso
Basta uma chuvinha e o mato cresce
Por entre as frestas um arbustro resplandece
E eu me pergunto, qual é o motivo
Que o ser humano não seja amigo 
De tudo que existe e podemos ver
Deixar existir, deixar fortalecer!
Se plantar um grão, já nasce o feijão
Se soltar um míssel é causa e ação
São tantas as causas, é só rever atos
Está tudo aí, pois são apenas fatos
Acorda meu mundo, só precisa olhar
A sua ganância onde vai nos levar
A Terra é chão, é grão é plantação
Planeta com trincas em seu coração
São milhões de anos e tudo está igual
Teorias, balelas que saem no jornal
A realidade é bem diferente
A natureza mostra está na sua frente
Nem sei o que falo, é tudo ilusão
De um pobre coitado de um coração
Que olha pra terra e só vê o mar
Que olha para o céu e só pensa em amar!
 Jeanete Zambelli







Um comentário:

Nadir E.M.Soler disse...

Este poema e lindoooooooo, e muito verdadeiro. Tudo e correr atras do vento. Pena que os lideres das grandes nacoes querem dominar e predominar, ao inves, de viver e deixar viver.