terça-feira, 16 de fevereiro de 2010


UM PONTO NA ESCURIDÃO

É NOITE, RESTAM ALGUMAS LUZES ACEZAS.

NO CONCRETO DA CIDADE, SÓ SE VÊ AS 
PEREZAS.

O SILENCIO É PROFUNDO

O BARULHO É IMENSO

NESTE VAZIO DA SOLIDÃO

UM PONTO DENTRO DO MUNDO!

UM CELULAR QUE TOCA, O CÉU QUE SE ESCONDE

CIDADE QUE SE RETOCA, MAS NÃO SEI COMO NEM ONDE.

UM PONTO PARADO E TRISTE, NO IR E VIR SEI LÁ...

UM PONTO DE LUZ APARECE

É TARDE, LOGO ANOITECE.

QUEM SABE NA MADRUGADA, BEM JUNTO DA ORVALHADA

AO SOM DO ROUXINOL DOURADO

SEU CANTO NÃO SERÁ MAIS CHORADO

NO IR E VIR DA CIDADE

ALGUEM COM MUITA VAIDADE

DE CERTO VAI OBSERVAR, E PARA O CÉU VAI OLHAR...

E NO RESPLANDECER DA MANHÃ

QUEM SABE, CIDADE VILÃ

DEIXARÁ ILUSÕES DE LADO

NINGUÉM MAIS PENSARÁ ISOLADO

NUM MUNDO EM EXPANSÃO, QUEM SABE SEJA MAIS IRMÃO

OLHANDO QUEM ESTÁ DO SEU LADO

DEIXANDO A ESPERANÇA ENTRAR

MESMO NÃO TENDO O QUE ENCONTRAR

MAS IRÁ ARRUMAR UM LUGAR

POIS SABE QUE NESTA CIDADE COM MUITO CONTRASTE E DIFERENÇA,

QUEM SABE ALGO ACONTEÇA

E ANTES QUE O DIA ANOITEÇA,

QUEM  SABE NUM MUNDO QUE CHORA

ALGUEM EM UM CANTO QUE ORA

E ALGO POSSA ACONTECER

UM MUNDO MAIS LEVE E SOLTO

LONGE DO VENTO REVOLTO

E TODOS IRÃO SÓ ORAR, A TERRA NÃO MAIS VAI CHORAR

E UM PONTO IRÁ CLAREAR.

UM PONTO NA ESCURIDÃO

DEIXARÁ DE SER A RAZÃO, QUANDO SEU CORAÇÃO ACORDAR.



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