sábado, 22 de novembro de 2008

Destino



Quem dera um dia eu tivesse outra chance,
não sei bem onde eu quero chegar
só sei que procuro, aquele lugar...
São tantas as coisas em meu pensamento,
como fosse um filme, as folhas ao vento.
São tantas as coisas que eu já vivi,
inúmeras peças que já assisti.
Como num teatro profissional, de tudo um pouquinho
o bem e o mau.
Do jovem o velho, criança também, até delinquente e gente doente.
Eu passei por tudo como fosse agora,olhando a vitrine
do lado de fora.
Sem poder comprar nem ao menos olhar!
Dependendo sempre da ajuda dos outros,
que pensam que somos todos meio loucos.
Que fazer agora com esse destino, que tão desgarrado
parece um menino atrás de uma pipa que se escondeu,
no alto da nuvem e desapareceu.
Esperando a hora dela regressar, puxar sua linha, sem embaraçar
trazer em seus braços, sem nenhum rasgão, inteira e segura
de volta no chão.
Talvez não me entenda o que eu digo agora, principalmente aquele
do lado de fora.
O espaço é pequeno, a vida é curta.
Mas muito se aprende, pouco se arrepende
só posso dizer que contudo agora, entendo tão bem
aquele que chora.
Só peço a Deus, me dê entendimento,
para diminuir tanto sofrimento.
Só sei que escrevo, escrevo assim, são meras palavras
cá dentro de mim.


Jeanete Zambelli

3 comentários:

Anônimo disse...

oi adorei seu blog, vou ficar plugado.
bjs e felicidades Thamir.

Rita Zambelli disse...

Muito bom. Continue escrevendo... sempre!
Vou adiciona-la no meu blog ok?
beijos
Rita - vovó Coruja

Nadir E.M.Soler disse...

Seus poemas sao tocantes, e a voz da alma em palavras, adorei, estou lhe acompanhando, aguardando com muito carinho o proximo poema
Com carinho Nadir